A Hora da Cabotagem: balanço geral

Confira os resultados da Pesquisa de Satisfação e a Galeria de Fotos do evento

Crédito das fotos: Agência Infoneb

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Extremamente grata tanto pela participação quanto pelo retorno dos participantes após o evento A Hora da Cabotagem, a equipe do Guia Marítimo já começa a se preparar para edição de 2017. Diante do resultado da Pesquisa de Satisfação, temas como o controle de conteúdo, dinamização dos debates e maior assistência no direcionamento dos lugares já estão sendo trabalhados, bem como a dosagem do número de palestrantes e tempo de apresentação.

Entre as diversas sugestões muito bem-vindas para próxima edição, chegaram novas ideias como organizar um painel com mesa redonda entre clientes e fornecedores. Em linhas gerais, os participantes indicam que o Guia Marítimo siga priorizando os cases de sucesso “para que possam ser utilizados como referência na atuação comercial, principalmente na conversão de modal rodoviário para a cabotagem”.

O evento foi considerado como valoroso para aqueles que que atuam ou pretendem ingressar no modal de cabotagem. “Totalmente enriquecedor em informações e perspectivas de futuro. Recomendo a participação a todos aqueles que desejam obter maiores detalhes sobre a prática deste transporte que só tem a agregar a logística nacional”.

Duração do evento

Uma das sugestões foi que o evento voltasse a ser realizado em dois dias, para que os assuntos ganhem mais tempo de exposição e debate, algo que o Guia Marítimo irá avaliar, de modo atender à conveniência do participante, já que o formato de um dia também favorece para a a disponibilidade dos profissionais. Para facilitar e incentivar as perguntas na medida em que as dúvidas vão surgindo, também foi sugerido que sejam distribuídos cartões de perguntas para os participantes durante as exposições. “As palestras curtas funcionaram, mas são muitos assuntos relevantes para serem abordados em apenas um dia”, afirmou um dos respondentes. “Infelizmente o tempo é sempre o vilão e acaba em alguns momentos reduzindo a nossas possibilidades de maior interação entre todos”, foi o comentário de outro participante.

Apesar de considerados “normais”, os atrasos ocorridos foram lembrados pelos respondentes, algo para o qual o Guia Marítimo terá mais atenção nas edições seguintes. “O evento foi muito bom, apesar de atrasos que considero normal perante o pouco tempo que cada palestrante tinha para expor seus temas. No geral, foi muito bem aproveitado, e novos conhecimentos foram agregados”.

Temas variados

Foram sugeridas inclusões de palestras abordando tipos diferentes de cargas, como container tanques, cuja movimentação já está altamente significativa na cabotagem, e granéis líquidos. “A Cabotagem brasileira não se restringe ao mercado de containers, e deveríamos também abrir espaço para o mercado de graneis sólidos e líquidos”, afirmou um dos respondentes. Conhecimento eletrônico (CT-e), multimodalidade seguros também foram temas sugeridos para as próximas edições, assim como a participação do agente de cargas como parceiro dos armadores e difusor da Cabotagem.

Acrescentar ainda mais experiências práticas do embarcador ficou entre as dicas enviadas pelos inscritos: “As palestras e os participantes foram de alto nível. Sugiro trazer novos cases de embarcadores, de diferentes setores, para a próxima edição, já que essa parte do evento foi extremamente rica para o debate sobre os avanços e gargalos da cabotagem”.

De um modo geral, os casos apresentados durante o evento contribuíram para o conhecimento da plateia, “pois é com exemplos reais que conseguimos comparar nossas operações com as empresas do mercado”, afirmou um dos participantes, que também sugeriu acompanhar a evolução do tópico de distribuição de cargas fracionadas usando a cabotagem.

Formato

O formato de expor casos de embarcadores foi bastante elogiado “Como todo o evento do Guia Marítimo, a qualidade é o ponto alto. Para as próximas edições acredito que o formato de ouvir operadores e embarcadores deve ser mantido”, afirmou um respondente. Ainda assim, alguns participantes sentiram falta de discussão de pontos técnicos, “do dia a dia”: problemas, pontos positivos, dificuldades, obstáculos no processo, etc. Outra contribuição diz respeito ao conteúdo: Acredito que as palestras foram interessantes, mas creio que o conteúdo de algumas poderia ter sido mais elaborado”.

Muitas pessoas sentiram falta da representatividade dos órgãos reguladores anuentes, presentes nas edições anteriores (Antaq, Receita Federal, Anvisa, Marinha Mercante, Ministérios, etc). Neste ano, com a redução do tempo de evento e o foco nos casos práticos de embarcadores, o painel com as autoridades foi de fato suprimido. Outra infeliz coincidência se deu por conta da agenda das instituições públicas, que vêm passando por mudanças intensas advindas das mudanças no governo. No mesmo dia do evento, ocorreu, em Manaus, o evento “Desburocratização”, organizado pela Fenavega (Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária) e o Sindarma (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas), no qual estiveram presentes diretores de portos delegados do país e autoridades do setor público. O evento faz parte de um movimento nacional de mobilização pela diminuição da burocracia do setor de navegação do país e debateu medidas para solucionar os entraves e diminuir os gargalos do sistema burocrático.

Organização

A organização de A Hora da Cabotagem recebeu elogios: “Evento muito organizado e de conteúdo extremamente relevante”. Ainda assim, a pesquisa apontou para a necessidade de maior interação com os participantes do evento “para trazer mais dinamismo durante as palestras”, e menos apresentações institucionais.

Entretanto, houve alguns problemas com a disposição dos lugares, alertados pelos participantes. Apesar de o evento dispor de 15% mais lugares do que o número de inscritos, fomos alertados de que algumas pessoas tiveram dificuldades de encontrar assentos disponíveis, uma vez que muitas cadeiras foram reservadas com itens pessoais pelos próprios participantes, e acabaram ficando vazias, enquanto algumas pessoas não encontravam lugar para se acomodar. O Guia Marítimo lamenta o ocorrido e agradece o alerta, avisando que os próximos eventos terão um serviço eficaz de direcionamento para evitar esse tipo de ocorrência.

Próximos passos

Para evitar o risco de esgotar o assunto, que já foi abordado em seus mais variados tópicos, um dos participantes levantou a necessidade de sempre inovar, contribuindo com a ideia de discutir a Logística Colaborativa Sustentável, um tema propício para ganhar melhor exploração.

Martin von Simson, diretor do Grupo Guia, manifestou o agradecimento de toda a equipe e reforçou o compromisso da empresa: “O Guia Marítimo trabalha na disseminação de informações e na organização de eventos há 24 anos. Pessoalmente, saio de todos eles com a sensação de que o tema está se esgotando. Porém, às vezes, o que nos parece óbvio por trabalharmos há muitos anos no mercado ainda tem muito a acrescentar. Nesse sentido, a pesquisa de satisfação de A Hora da Cabotagem foi muito gratificante e nos trouxe incentivos para continuarmos a trabalhar para o desenvolvimento do setor. Apesar da necessidade de redução do tamanho do evento por conta de orçamentos limitados em todas as esferas do mercado diante da crise por que passa o setor e o país, conseguimos cobrir os temas propostos e acrescentar informações valiosas. Temos um caminho de trabalho intensivo pela frente, especialmente na melhoria da dinâmica do evento e ampliação da cobertura dos temas. Ainda assim, só temos a agradecer o fato de que, segundo a pesquisa, 100% dos respondentes afirmaram que pretendem voltar no ano que vem”.

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