Exportações de São Paulo para os EUA Alcançam US$ 6,1 Bilhões no Primeiro Semestre de 2024

As exportações do estado de São Paulo para os Estados Unidos totalizaram US$ 6,1 bilhões no primeiro semestre de 2024, registrando um aumento de 12,6%. Por outro lado, as importações somaram US$ 6,192 bilhões, uma queda de 2,2%. No total, a corrente comercial atingiu US$ 12,3 bilhões, o segundo maior valor da série histórica, ligeiramente abaixo de 2022 (US$ 12,4 bilhões). Na comparação interanual, houve um aumento de 4,5% na corrente bilateral em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados do Monitor do Comércio Brasil-EUA, da Amcham.

O Brasil exportou para os EUA um valor recorde de US$ 19,2 bilhões nos seis primeiros meses do ano, um aumento de 12% (ou US$ 2,1 bilhões) em relação ao mesmo período do ano anterior.

São Paulo registrou o menor déficit comercial na década, de US$ 49,6 milhões no primeiro semestre de 2024, impulsionado pelo aumento de 12,6% nas exportações e uma queda de 2,4% nas importações bilaterais.

O comércio entre o estado de São Paulo e os EUA está majoritariamente concentrado na indústria de transformação. Este setor representou 92,2% das exportações do estado aos EUA no primeiro semestre de 2024, um aumento em relação aos 89,9% no mesmo período de 2023. O crescimento foi puxado pelas exportações de aeronaves (14,9%), equipamentos de engenharia civil (5,8%) e óleos combustíveis (124,9%).

Nas importações, a participação da indústria de transformação caiu de 94,1% (2023) para 91,2% (2024). Já a indústria extrativa teve um ligeiro aumento, passando de 5,4% (2023) para 8,3% (2024), devido ao aumento nas compras de óleos brutos de petróleo (32,3%).

Willy Lobbe, Superintendente da Amcham Interior de São Paulo, ressalta que os Estados Unidos têm um peso significativo na economia paulista, especialmente no interior do estado, onde estão concentradas a maioria das indústrias. “Os Estados Unidos são o maior destino das exportações (18,5%) e a segunda maior origem das importações (17,1%), atrás da China (20,0%)”.


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