Como parte da estratégia climática e compromisso com a economia de baixo carbono, o Porto Sudeste está realizando uma série de testes com veículos elétricos. Uma pá carregadeira e um caminhão basculante estão sendo testados para verificar a performance dos veículos nas operações, visando uma possível troca da frota existente, movida a combustível fóssil, para veículos elétricos. O uso desse tipo de veículo tem como principal objetivo a redução de consumo de diesel e emissão de CO2.

A pá carregadeira foi colocada em teste por 11 dias, o que equivale a 31h32m de operação. No total, foi necessário apenas 1800 kW de energia de elétrica para manter o equipamento em funcionamento na operação, evitando o uso de 170L de diesel. Ulisses Oliveira, diretor de assuntos corporativos e sustentabilidade do Porto Sudeste, considera o resultado positivo tanto no aspecto operacional, como nos de segurança, ambiental e financeiro.

“Os primeiros testes mostraram bons números, com uma redução considerável nas emissões de escopo 1. Assim como o caminhão basculante, a pá carregadeira teve o mesmo desempenho operacional que um equipamento movido a diesel. Como toda a energia elétrica utilizada no nosso terminal é proveniente de energia limpa, substituiríamos uma fonte fóssil por uma 100% renovável”, explica.

Os especialistas do porto calculam que, até o momento, a substituição de uma unidade do equipamento atual por um elétrico totalizaria uma redução de 13,3 toneladas de CO2e por ano, cerca de 5% de redução das emissões de escopo 1. Caso todas as pás carregadeiras fossem substituídas, essa porcentagem poderia chegar a 16% ou mais, a depender do aumento da produção a anual do porto.

“Estamos em constante busca de soluções que nos ajudem a atingir excelência operacional respeitando o meio ambiente. Os estudos de viabilidade para o uso de equipamentos elétricos fazem parte do nosso plano de reduzir, cada vez mais, as emissões da nossa operação”, conta.

A iniciativa se soma a um conjunto de ações já implementadas em busca das melhores práticas para mitigar impactos ambientais, principalmente os que tem relação direta com as mudanças climáticas. Em 2023, a empresa assumiu compromisso de reduzir em 50,4% as emissões de GEE de escopos 1 e 2 até 2033 em relação ao ano base 2021.