Plataforma seaexplorer da Kuehne+Nagel mostra opções de rotas mais sustentáveis
A Kuehne+Nagel, uma das principais provedoras de logística do mundo, tem a sustentabilidade entre os seus principais valores e está fazendo da informação uma de suas aliadas na questão da descarbonização. Com a plataforma seaexplorer, a empresa oferece visibilidade dos diferentes serviços para uma cotação, com informações como rota, transit time e custos, além de fornecer os dados de emissão de CO². A iniciativa dá ao cliente opções de escolha para reduzir a pegada de carbono, tornando a operação mais sustentável.
Segundo a Managing Director da empresa, Adriana Martins, a ferramenta funciona como uma calculadora e também conta com inteligência artificial que fornece comparativos sofisticados por meio de um filtro a partir das preferências do cliente. “Assim, a tecnologia ajuda na escolha da melhor opção para as necessidades do negócio, o que inclui as operações com menores emissões”.
De acordo com a executiva, para as modalidades LCL (Less-than-Container Load), a empresa também emite certificado garantindo que a rota está compensando carbono. “Muitas empresas têm a questão da sustentabilidade na agenda e a nossa missão é simplificar esse diálogo”.
Para Adriana, desde o ano passado, a questão da descarbonização está mais forte na agenda de clientes globais e também dos nacionais. “Eles estão mais dispostos a pagar um pouco mais caro por opções mais sustentáveis. Há também uma demanda do próprio consumidor final, especialmente o europeu, que quer rastrear como foi produzido e transportado o seu café, por exemplo. Eles também estão dirigindo esta agenda”.
A demanda dos clientes vai além da sustentabilidade, conforme a executiva. “Antes, toda a questão ESG era uma escolha da matriz e ajudava a desempatar uma concorrência. Hoje as empresas adotam esses pilares como critério de decisão. Além disso, não basta ter projetos sociais na sede. Eles querem saber o que estamos fazendo aqui”.
Conforme a executiva, o próximo passo no Brasil é a regulação dos diferentes combustíveis e também da emissão de carbono. “Como já temos ações focadas em sustentabilidade, já estamos um passo à frente e poderemos ajudar os nossos clientes”. Para a executiva, apesar de não termos normas específicas, “o brasileiro precisa parar de ter a síndrome do patinho feio. Não podemos esquecer que o país foi precursor na criação de um biocombustível”, finaliza.
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