Com biometano, PepsiCo inicia plano para neutralizar as emissões em sua maior fábrica no Brasil até 2025

Tecnologia deve ser implementada em outras plantas da PepsiCo de São Paulo e do Brasil.

Alinhada à sua agenda de sustentabilidade ESG, a PepsiCo, uma das líderes globais no setor de alimentos e bebidas, anuncia mais um avanço significativo em sua jornada pela implementação de energia limpa: a transição para o uso de gás biometano em suas fábricas e frota de caminhões. Este projeto eco-friendly está programado para iniciar em março de 2024 na maior planta fabril da PepsiCo no Brasil, localizada em Itu, interior de São Paulo, com previsão de operação completa até outubro.

Com essa iniciativa, a empresa visa neutralizar suas emissões na fabricação de snacks na localidade, contribuindo para uma redução substancial de cerca de 44% no total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes de suas fábricas em todo o Brasil até 2025 (escopos 1 e 2, base de linha de 2015).

Na fábrica de Itu, onde são produzidos alguns dos snacks mais populares, como LAY’S®, CHEETOS® e DORITOS®, uma estação de abastecimento de biometano será instalada para atender até 100% da demanda de gás necessário para as operações de cozimento, fritura, fornos e caldeiras, totalizando aproximadamente 15 mil metros cúbicos por dia. Esta estação, desenvolvida pela Ultragaz, será responsável pelo fornecimento de biometano proveniente de aterros sanitários, como o de Caieiras (SP), um dos maiores do mundo.

"Este é um marco significativo em nossa jornada de redução de emissões de carbono e na adoção de energia limpa em nossas operações fabris, que nos ajudará a reduzir em cerca de 75% nossas emissões nos escopos 1 e 2 até 2030. Além disso, a distribuição de gás proveniente de aterros sanitários representa uma solução eficaz para a gestão de resíduos", destaca Alex Carreteiro, presidente da PepsiCo Brasil Alimentos.

A empresa tem como objetivo estender a iniciativa do biometano para outras fábricas no estado de São Paulo até o final de 2025, além de mais quatro fábricas de alimentos no Brasil até 2027. Com isso, estima-se uma redução de aproximadamente 67,5 mil toneladas de GEE por ano, equivalente ao plantio de 472 mil árvores*, até 2027.

A estação de biometano em Itu também servirá como ponto de abastecimento para os caminhões movidos a gás da frota própria da PepsiCo. Atualmente, a empresa conta com 69 caminhões movidos a gás, dos quais 50 poderão ser abastecidos em Itu.

"Temos a oportunidade de avançar significativamente na utilização de energia limpa em nossa operação logística, considerando que o biometano reduz em cerca de 95% as emissões de gases do efeito estufa em comparação com o diesel", afirma Bruno Guerreiro, gerente de sustentabilidade da PepsiCo. "O projeto em Itu nos permitirá abastecer até dois caminhões simultaneamente, em três turnos, com até 400 m³ de gás, resultando em uma redução estimada de 1,9 mil toneladas por ano nas emissões de GEE na frota. Trata-se de uma operação robusta e alinhada com nossos objetivos de sustentabilidade", completa Bruno.

Além das iniciativas com biometano, a PepsiCo tem investido em energias renováveis, incluindo a instalação de usinas termossolares em Sete Lagoas (MG) e Feira de Santana (BA), bem como painéis solares em suas fábricas de Sorocaba (SP) e Recife (PE). A empresa também mantém uma das maiores frotas de veículos elétricos e a gás do setor de alimentos e bebidas, com mais de 160 caminhões.

Em 2023, a empresa anunciou a instalação de painéis solares orgânicos (OPVs) em 250 de seus caminhões para recarga das baterias de acessórios desses veículos. Essas iniciativas estão alinhadas com as metas de seu programa pep+, que incluem reduzir as emissões de GEE dos escopos 1 e 2 em 75% até 2030 e do escopo 3 em 40% em relação à linha de base de 2015, além de atingir net zero globalmente até 2040.



Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Guia Marítimo. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.