Transporte Rodoviário Adota Inovações Sustentáveis para Reduzir Emissões de CO2

Medidas como pneus mais eficientes, placas fotovoltaicas e diesel aditivado nas bases internas são algumas das iniciativas

O transporte rodoviário de cargas no Brasil é a principal fonte de emissões de CO2 entre os meios de transporte terrestres, responsável por aproximadamente 20,5% das emissões totais, segundo o Boletim Ambiental do Despoluir, programa da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

A Ghelere Transportes tem implementado o uso de pneus mais eficientes, defletores nos veículos para melhorar a aerodinâmica e diesel aditivado nas bases internas. Eduardo Ghelere, Diretor Executivo da Ghelere Transportes, destaca o compromisso da empresa com a sustentabilidade: “Estamos constantemente elevando o nível de nossas ações sustentáveis. Utilizamos energia fotovoltaica nas operações, temos um departamento de Pesquisa e Desenvolvimento que está sempre atento às novidades do mercado e empregamos energia solar para aumentar a vida útil das baterias. Esse conjunto de medidas melhora nossa performance ambiental.”


A Ghelere participa ativamente do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), que oferece conhecimento sobre o inventário de carbono e práticas inovadoras do setor. “Realizamos projetos que visam transportar mais cargas emitindo menos poluentes, melhorando a eficiência dos veículos em várias etapas”, comenta Eduardo.

Outro parceiro crucial é o Projeto Despoluir, iniciativa da CNT e do SEST SENAT. “Consideramos que este programa deveria ser obrigatório para todos os embarcadores preocupados com o meio ambiente, pois garante que os veículos operem dentro das condições normais de fábrica, sem custo para análise e emissão de relatórios”, afirma Eduardo.

Para o futuro, a Ghelere Transportes planeja expandir o uso de caminhões eletrificados para rotas de curta distância e promover o uso do diesel verde, pioneiro no Paraná, em outros estados. A empresa também está em processo de renovação de frota, substituindo veículos antigos por modelos mais novos e eficientes. Atualmente, a frota inclui 230 veículos no modelo Euro 5 e 115 no modelo Euro 6, que reduzem significativamente as emissões de poluentes em comparação com modelos mais antigos.

“O setor precisa gradualmente desativar veículos altamente poluentes. Precisamos de um plano para substituir veículos antigos e aplicar atualizações nos novos. Um processo de check-list mais rigoroso, com liberações anuais ou semestrais, pode garantir condições de segurança e menores emissões”, conclui Eduardo.



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