Vale amplia automação no terminal da Ilha Guaíba e eleva eficiência em mais de 12%

Investimento de US$ 10 milhões permitiu operação autônoma de máquinas de pátio, promovendo ganhos de produtividade, segurança e inclusão

Máquinas de Pátio no Terminal da Ilha Guaíba (TIG) | Crédito: José PalmaA Vale concluiu a implementação de um novo sistema autônomo de operação de máquinas de pátio no Terminal da Ilha Guaíba (TIG), em Mangaratiba (RJ), consolidando mais um passo em direção à chamada mineração do futuro. O projeto envolveu um investimento de US$ 10 milhões e já apresenta resultados significativos: aumento de 12,3% na taxa de recuperação do minério, além de avanços em segurança operacional e inclusão.

As máquinas operam sem a necessidade de operadores a bordo, assumindo as funções de empilhar e recuperar minério no pátio do terminal, de onde o produto segue por correias transportadoras até os navios. A automação reduziu a exposição de trabalhadores a ambientes de risco e transferiu parte da equipe para áreas administrativas, com melhores condições de trabalho e maior integração entre os times.

De acordo com Rafael Bittar, vice-presidente Técnico da Vale, a tecnologia tem papel central na estratégia de modernização das operações da empresa. “Estamos investindo para tornar nossas operações mais seguras, ágeis e confiáveis. A automação é uma aliada importante nessa evolução”, destaca.

Além do ganho operacional, a iniciativa também promove inclusão. A partir do novo sistema, empregados com deficiência passaram a atuar diretamente na operação remota das máquinas. Cerca de 70 profissionais foram capacitados para operar e dar suporte à nova tecnologia, sem que houvesse demissões durante o processo.

Thainá Viana, com dez anos de experiência na operação de máquinas de pátio, celebrou a mudança. “Hoje, trabalhamos em um ambiente mais confortável e com mais oportunidades de aprendizado. Isso faz diferença na nossa rotina”, compartilha.

Para Leandro Luiz Barbosa, diretor de Operações de Portos Sul, o avanço não se resume à automação, mas à transformação cultural no ambiente de trabalho. “A operação ficou mais eficiente, mas, acima de tudo, mais humana e colaborativa”, avalia.

A experiência no TIG deve servir como referência para futuras implementações em outras unidades da mineradora, reforçando o compromisso da Vale com inovação, sustentabilidade e bem-estar dos trabalhadores.



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