Kuehne + Nagel homenageia as relações comerciais entre Brasil e Itália

Ao receber os executivos do braço italiano da empresa, Kuehne + Nagel reúne clientes e profissionais de logística para reforçar os laços entre os dois países

Em evento realizado para promover a aproximação entre os clientes e parceiros da Kuehne + Nagel, em especial aqueles que fomentam o comércio entre o Brasil e a Itália, a empresa recebeu embarcadores e executivos de logística para um jantar realizado nesta quarta-feira (9) no restaurante Eataly, em São Paulo.

O ambiente foi propício para o intercâmbio cultural entre os países, uma vez que a principal vocação do local é justamente focar na produção e consumo de alimentos e utensílios típicos ou originários daquele país, uma homenagem que a Kuehne + Nagel fez aos visitantes do braço italiano da companhia.

Em entrevista ao Guia Marítimo, o Diretor Executivo Eduardo Razuck e a Diretora de Vendas Adriana Martins falaram sobre as ações da companhia, que foram destacadamente divulgadas na mídia internacional por terem conseguido manter o crescimento de dois dígitos no faturamento mesmo diante de um mercado em crise e com fretes voláteis.

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De acordo com ambos os executivos, a empresa conseguiu se destacar neste período por manter o foco na eficiência dos serviços, além da proximidade com seus clientes e a clareza no propósito de cada operação. Adriana realçou que o Brasil é um país que exige que estejamos permanentemente em adaptação e que, mesmo quando enfrentamos mudanças na legislação, no cenário econômico ou nos procedimentos operacionais, se tivermos foco no propósito do cliente e na eficiência da operação, conseguimos nos adaptar rapidamente.


2016_03_11_KN_PaoloO diretor comercial da Kuehne + Nagel International da Itália, Paolo Guidi, mostrou-se satisfeito com o intercâmbio das mercadorias brasileiras com seu país, comentando, em meio ao ambiente gourmet do empório italiano, que tem especial apreciação pelo café brasileiro, o segundo produto mais exportado ao país europeu. Realçou também o importante comércio de materiais de construção e minérios, porém disse acreditar que o Brasil ainda possa trabalhar melhor a pauta de exportações.

Em 2015, as exportações do Brasil para a Itália ficaram em US$ 191,1 bilhões, com importações em US$ 171,4 bilhões. No ano anterior, o resultado havia sido contrário, com os US$ 229,1 bilhões de importações da Itália para o Brasil superando as exportações de US$ 225,1 bilhões. Nos dois primeiros meses de 2016, no entanto, a tendência ainda se mantém em favor da Itália, que vende mais do que compra do Brasil.

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Eduardo Razuck enfatizou que empresa abrange uma série de serviços, que vão desde as cargas refrigeradas, alimentícios, medicamentos, até cargas de projeto e produtos de aviação, e que a principal ferramenta para manter a qualidade dos serviços é a clareza de informações e a versatilidade na escolha dos canais de acesso às cargas, sejam eles os diferentes modais disponíveis, ou os portos de entrada: “quem escolhe a porta de entrada não somos nós, é a carga do cliente e o local onde ela precisa estar”, apontou o executivo.


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