Wilson Sons recebe visitantes na Intermodal
‘Logística marítima e portuária fica mais forte quando compartilhamos experiências’, diz COO
Durante os três dias da Intermodal South America, o estande da Wilson Sons, recebeu centenas de visitantes, desde players do mercado, clientes e fornecedores até o público em geral. Da última terça-feira até a noite desta quinta-feira (02-03), o público teve acesso por meio de tablets, instalados no estande, ao estudo global inédito realizado pela companhia e lançado no evento. A empresa mapeou 528 startups do setor, com soluções que atendem diretamente a demandas dessa indústria, distribuídas por 45 países em cinco continentes.
O estudo contou com o apoio do Cubo Maritime & Port, iniciativa do Cubo Itaú em parceria com Wilson Sons, Porto do Açu e Hidrovias do Brasil para promover a colaboração entre grandes corporações, startups, fundos de investimento e demais stakeholders do ecossistema portuário.
Em seu estande na 27ª edição da Intermodal, que reuniu mais de 500 marcas expositoras e cerca de 40 mil visitantes, executivos e funcionários da Wilson Sons trocaram informações, estreitaram relacionamentos com stakeholders e apresentaram o portfólio diversificado da companhia, levando novas soluções para o setor marítimo e portuário do País e a cadeia logística global.
“Estamos muito felizes em participar novamente do maior evento da América Latina. É mais uma oportunidade de nos conectarmos com nossos clientes. A logística marítima e portuária fica mais forte quando compartilhamos nossas experiências em um momento como este”, afirmou Arnaldo Calbucci, COO da Wilson Sons.
Durante a Intermodal, a Wilson Sons anunciou também a aquisição do sistema de reconhecimento ótico de caracteres (OCR) da empresa ABB, a ser implantado em guindastes STS no Tecon Rio Grande (RS), o mais automatizado do País, que inclui o módulo QuayPro, para digitalizar os processos de confirmação de estiva de contêineres. Desde 2013, a empresa já vem utilizando os sistemas de portões automatizados da ABB nos terminais de contêineres Tecon Rio Grande e Tecon Salvador. “A implantação do sistema OCR junto com o software QuayPro, incorporados ao sistema existente, consolida o objetivo da empresa de automatizar e digitalizar os processos dos terminais”, disse o diretor-executivo do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti.
Para debater importantes agendas de inovação, as novas soluções e as perspectivas do setor portuário, dois diretores da Wilson Sons foram convidados para participar do 1º Congresso Intermodal South America. O diretor de Transformação Digital, Eduardo Valença, participou do painel “O papel da tecnologia no desenvolvimento da indústria marítima e portuária nacional”. Com mediação do CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, o encontro teve ainda como debatedores Guilherme Rosetti (sócio-fundador da Argonáutica), Vinicius Patel (COO do Porto do Açu) e Mariana Yoshioka (diretora de Engenharia e Inovação da Hidrovias do Brasil).
“Estamos unindo esforços em prol do setor marítimo e portuário, para incentivar empreendedores com o objetivo de aumentar a produtividade das operações. Vivemos um momento inédito do setor e precisamos aproveitar essa oportunidade para alcançar ganhos de eficiência e uma atuação mais sustentável, promovendo o surgimento, o desenvolvimento e a proliferação de startups, com soluções de impacto para a nossa indústria”, ressaltou Valença.
O diretor executivo do Tecon Salvador e do Centro Logístico Santo André (SP) da Wilson Sons, Demir Lourenço, por sua vez, participou do painel sobre “Comércio internacional na pós-pandemia: as percepções dos operadores logísticos em relação às mudanças nas cadeias de produção”. Mediado por Marcella Cunha (diretora-executiva da ABOL), o debate contou ainda com as presenças de Daniel Salcedo (diretor comercial da Brado), Djalma Vilela (presidente da Multilog) e Giovani Grassi (head of trade management na product development da Ceva).
Lourenço enfatizou que vivemos um período de disruptura com a pandemia, cujas transformações vieram para ficar, como o incremento do trabalho e do comércio on-line, levando todo o setor a se reinventar. O diretor executivo observa que, desde 2022, há um retorno gradual à normalidade no mercado. Apesar dos desafios, os níveis menores dos preços dos fretes, por exemplo, devem favorecer o fluxo comercial no País.
“É importante olhar para os modais e as oportunidades. O Brasil, com mais de 8 mil quilômetros de costa, ainda não aproveitou todo o seu potencial. Com o retorno à normalidade no mercado, há também grande oportunidade de retomada da navegação de cabotagem, restabelecendo níveis de crescimento vistos até 2019 (próxima de dois dígitos)”, concluiu.
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