Vibra pretende entregar mais de 50 milhões de litros de biodiesel por cabotagem em 2022

Em busca de soluções para descarbonizar suas atividades, desde 2019 companhia leva biodiesel do porto de Rio Grande (RS) para Suape (PE). Cada navio retira, em média, 200 caminhões das estradas

Desafiada a encontrar uma solução que mitigasse os impactos ambientais gerados pelos milhares de caminhões necessários para a entrega de biodiesel do Rio Grande do Sul para o Nordeste pelo modal rodoviário, a Vibra iniciou, em 2019, operação de cabotagem do biocombustível a partir do porto de Rio Grande para Suape. Com a nova rota, cada navio retira cerca de 200 caminhões das estradas.

O projeto começou em 2019, com a primeira viagem teste de cabotagem de B100. A operação foi um sucesso, e em 2020 novas entregas ocorreram. Com a estrutura da nova rota definitivamente consolidada, a Vibra se tornou a primeira empresa no país a fazer este tipo de entrega a partir da região Sul. Somente em 2021, o carregamento total de biodiesel por cabotagem foi da ordem de 47.000m3 (47 milhões de litros), o que gerou economia de R$ 17 milhões para a Vibra no custo logístico.

Historicamente, o suprimento (inbound) de B100 da região Nordeste era realizado em parte pelas poucas usinas da região e complementado pelas usinas localizadas na região Centro Oeste, por meio de modal rodoviário. Com a cabotagem, ao longo do ano de 2021, mais de 900 viagens rodoviárias de longa distância deixaram de ser realizadas entre o Centro Oeste e o Nordeste.

Com a demanda aquecida por biodiesel nos estados do Nordeste, a Vibra pretende elevar em até 20% as entregas do biocombustível por cabotagem, superando os 50 milhões de litros.

Na prática, a nova rota Sul -- Nordeste via cabotagem permite a economia e a redução de emissões já no abastecimento para transporte: 1 navio consome em média 287 toneladas de bunker; já as mais de 900 viagens de caminhão que seriam utilizadas anteriormente ao longo de 1 ano necessitariam 1.165 m3 de diesel. Dessa forma, a operação de cabotagem realizada pela Vibra resultou em uma redução de 1.818 toneladas de CO2 equivalente (CO2e), gerando um grande ganho ambiental.

“A operação de cabotagem trouxe uma série de ganhos: o primeiro foi a redução das viagens rodoviárias de longa distância, gerando uma queda drástica na poluição atmosférica emitida ao longo do processo de suprimento de biodiesel. O segundo foi a ampliação das alternativas logísticas da Companhia, que agora conta com uma nova rota, inclusive, com novos fornecedores. E claro, as vantagens econômicas, com os custos mais otimizados.”, afirma o vice-presidente executivo de Operações, Logística e Sourcing, Marcelo Fernandes Bragança.

Descarbonização das operações - A nova rota de cabotagem está em linha com este posicionamento da Vibra, que busca soluções para descarbonizar suas atividades e de seus clientes, além de privilegiar negócios que atuem na transição rumo a fontes energéticas mais limpas e renováveis.

O relacionamento da Vibra com a sociedade é pautado pelo respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente, pela responsabilidade no engajamento com as comunidades nos locais onde atua e pela atenção à sustentabilidade do negócio, que inclui a transição para uma matriz energética de menor impacto socioambiental, sempre a postos para mover o Brasil com sua melhor energia.

Desde 2019, a companhia tem avançado em iniciativas de redução das emissões de gases de efeito estufa, redução dos impactos socioambientais das suas atividades e na ampliação do uso de energias renováveis. Por isso, adicionou às suas operações de distribuição de combustíveis um portfólio de produtos e serviços de soluções energéticas sustentáveis: a aquisição da Targus (hoje Vibra Comercializadora); a joint venture com a Copersucar para comercialização de etanol; as parcerias com a ZEG (biometano) e BBF (diesel verde e bioQAV); o investimento na Easy Volt para eletromobolidade; e a chegada da Comerc, atendendo de ponta a ponta os clientes com soluções elétricas.


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