Na última quinta-feira, 25 de abril, o Porto Itapoá celebrou a inauguração da Fase III de sua expansão, um marco que contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o Governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o Secretário Estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins.

Com um investimento total de R$ 815 milhões, a nova fase adiciona mais 200 mil m² de pátio, incluindo um armazém de 8 mil m², solidificando o porto como um dos principais centros logísticos do país. Após a conclusão dessa etapa, o Porto Itapoá agora opera um dos maiores pátios de contêineres do Brasil, com impressionantes 455 mil m², capacitado para movimentar até 2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) anualmente.

O presidente do terminal, Cássio Schreiner, enfatizou a importância estratégica desses investimentos, destacando o compromisso contínuo da empresa com o desenvolvimento regional. "Nos últimos anos, fomos uma das empresas que mais investiu em nossa região. E não pretendemos parar por aqui. Já estamos planejando as obras para adicionar mais pátio, mais píer, mais equipamentos e ainda mais pessoas", afirmou Schreiner.

Além da expansão física, o Porto Itapoá tem investido em tecnologia e inovação para manter sua posição de vanguarda no setor. Recentemente, o terminal adquiriu novos equipamentos, incluindo guindastes sobre rodas (RTGs) híbridos controlados remotamente, tornando-se o primeiro da América do Sul a operar com essa tecnologia de ponta.

Os investimentos não se limitam apenas à infraestrutura do terminal, mas também abrangem projetos estruturais importantes, como a dragagem do Canal de Acesso à Baía da Babitonga. Essa iniciativa, realizada em colaboração com autoridades governamentais, tem como objetivo aumentar a capacidade de recebimento de navios de grande porte, fortalecendo a posição do porto como um hub logístico de relevância nacional e internacional.

O crescimento do Porto Itapoá tem impactos significativos não apenas no setor portuário, mas também na economia regional. Como um projeto greenfield, o terminal tem impulsionado o desenvolvimento sustentável do município de Itapoá, gerando empregos, aumentando a arrecadação municipal e promovendo investimentos em infraestrutura urbana e social.