Corrente de comércio ultrapassa US$ 43 bilhões em julho de 2021

A corrente de comércio brasileira somou US$ 43,662 bilhões em julho de 2021 e registrou um crescimento de 40,51% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram US$ 25,529 bilhões em exportações e US$ 18,133 bilhões em importações durante o mês, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, assim como as demais informações constantes neste artigo.

A corrente de comércio é formada pela soma das exportações com importações de bens que compõe a balança comercial do país. A balança comercial é utilizada como um importante termômetro da atividade econômica. Quando as exportações são maiores que as importações regista-se um superávit; no caso contrário, registra-se um déficit. Em números absolutos, a balança comercial de julho de 2021 registrou um superávit de US$ 7,395 bilhões.

De janeiro a julho deste ano, as exportações totalizaram US$ 161,4 bilhões e as importações US$ 117,3, bilhões, anotando em um superávit acumulado de US$ 44,127 bilhões. Na média diária, de acordo com dados oficiais, o resultado é 48,6% melhor que o verificado em igual período do ano passado.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (16,8%), Soja (24,8%) e Madeira em bruto (430,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (46,0%), Minério de ferro e seus concentrados (119,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (23,1%) na Indústria Extrativa; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (52,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (145,7%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (189,5%) na Indústria de Transformação.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (119,7%), Trigo e centeio, não moídos (35,4%) e Milho não moído, exceto milho doce (599,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (1.037,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (64,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (260,9%) na Indústria Extrativa; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (86,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (54,6%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (143,6%) na Indústria de Transformação.

O Ministério da Economia melhorou a projeção para o saldo da balança comercial brasileira em 2021. A expectativa é que o país registre um superavit comercial recorde de US$ 105,3 bilhões no ano, com exportações de US$ 307,5 bilhões e importações de US$ 202,2 bilhões.

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