Trabalhando para tornar a captura, transporte e armazenamento de emissões industriais de dióxido de carbono mais acessíveis, a ABB assinou um acordo de parceria com a Pace CCS. Juntas, as duas empresas aplicarão seus respectivos conhecimentos para tornar mais fácil para as empresas industriais a implementação da infraestrutura de CCS, reduzindo o CAPEX e o investimento operacional necessário para entrar neste mercado.

CCS envolve a captura de emissões de dióxido de carbono (CO2) de processos industriais e então o transporte de onde foram produzidas, por navio ou tubulação, para serem armazenadas no subsolo. Para que os países alcancem seus compromissos de zero líquido, a aceitação pela indústria precisa crescer 120 vezes até 2050, de acordo com análise da McKinsey & Company. Se bem-sucedida, a CCS sozinha poderia ser responsável por reduzir as emissões de carbono geradas pelo setor industrial em 45%. 

“Até o momento, um dos maiores desafios para a adoção convencional de CCS tem sido a falta de prática operacional em toda a cadeia de valor, mas a experiência combinada da ABB e da Pace CCS pode mudar isso”, afirmou Matt Healey, CEO da Pace CCS. “Embora as empresas possam ver os benefícios da CCS, ainda há relutância em fazer o investimento sem um conhecimento claro de como as coisas funcionarão no local, em todas as etapas do processo.”

A parceria ABB e Pace CCS abordará isso por meio do uso da tecnologia de gêmeos digitais, que fornece uma réplica virtual de um processo ou instalação física real. A tecnologia simula o estágio de projeto e testa os cenários para fornecer validação do conceito, para garantir que o projeto seja adequado ao propósito. Isso demonstrará aos clientes como eles podem fazer uma transição suave para as operações de CCS. A solução mapeará vários cenários, incluindo modelagem de subsuperfície, e incorporará o sistema de gerenciamento de energia ABB Ability™ OPTIMAX® para prever e gerenciar o consumo de energia.

“A captura e armazenamento de carbono é um componente crítico na aceleração da agenda global de descarbonização. Embora adicionemos novas fontes de energia renováveis à mistura, ainda precisaremos acessar a infraestrutura de energia tradicional”, afirmou Brandon Spencer, presidente da ABB Energy Industries. “Precisamos torná-los mais sustentáveis, minimizando as emissões, e isso pode ser alcançado retirando o dióxido de carbono que eles produzem da atmosfera e armazenando-o no solo.”