Hidrogênio Verde pode ser o futuro energético do Brasil
Na terça-feira, 9 de maio, o CEO da CGN Brasil, Yao Zhigang, se encontrou com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, para formalizar o interesse da empresa chinesa em investir em uma planta de hidrogênio verde no estado. O projeto faz parte de uma iniciativa para aumentar a produção de energia limpa e sustentável na região.
“A transição energética é uma pauta de interesse nacional, do presidente Lula e do Governo da Bahia. Por isso, precisamos continuar contribuindo para que cada vez mais empresas possam se estabelecer e desenvolver projetos de energia limpa no estado”, afirmou o governador.
A Bahia tem potencial para produzir mais de 60 milhões de toneladas de hidrogênio verde por ano, segundo dados do SENAI CIMATEC. “A maior parte da energia solar e eólica produzida pela CGN Brasil vem da Bahia, porém ainda não possuímos uma planta de hidrogênio verde no local e essa proposta reforça o nosso comprometimento e participação na economia do estado”, garante André Martini, diretor de Desenvolvimento de Negócios da CGN Brasil.
A assinatura que vai formalizar o aceite da proposta da CGN Brasil pelo Governo do Estado da Bahia deve acontecer no dia 30 de maio, durante evento que celebra a inauguração do Complexo Eólico de Tanque Novo, quarta planta da empresa na Bahia e a primeira a ser entregue ao estado após a pandemia.
“Estamos implantando um dos mais modernos e produtivos parques eólicos do Brasil e o Governo da Bahia tem sido um parceiro fundamental no sucesso dessa operação, por isso pretendemos ampliar nossa presença no estado”, disse Yao Zhigang.
Hidrogênio Verde no Brasil
O Brasil é o país com o custo de produção mais baixo do mundo para o hidrogênio verde, devido ao grande potencial para produção de energia solar e eólica do território nacional. O hidrogênio verde permite uma mudança de matriz energética, com produto premium e selo verde, que além de gerar energia limpa e servir como insumo para a produção de combustível, também pode ser usado para produzir fertilizantes verdes, a partir da amônia.
Atualmente o Brasil possui projetos-piloto para a produção de hidrogênio verde na Bahia, no Ceará e no Rio de Janeiro. “Acreditamos que até 2030 podemos alcançar uma produção nacional em larga escala e estamos preparados para entrar nesse mercado em ascensão”, complementa Martini.
Em parceria com uma empresa de desenvolvimento de projetos renováveis da Bahia, a CGN Brasil Energia já mapeou a possibilidade de gerar até 14 gigawatts (volume equivalente ao de Itaipu) para produzir hidrogênio verde.
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